Embora muitas empresas cortaram gastos com viagens de negócios durante a recessão, aquelas que não o fizeram estão reportando agora receitas e lucros mais altos, de acordo com um novo estudo da Oxford Economics, cujos resultados foram publicados na semana passada. Encomendado pela U.S. Travel Association, o estudo examinou as viagens de negócios e sua performance em 14 setores da economia, em um período de 18 anos.
As conclusões do estudo mostram que os lucros tendem a crescer quando as empresas investem em viagens de negócios e declinam quando não o fazem. “Depois de uma queda em 2009-2010, os gastos domésticos em business travel se recuperaram e projeções indicam que devem alcançar um novo pico de US$ 225 bilhões em 2012”, disse Adam Sacks, diretor geral da Oxford Economics. Outros destaques do estudo são:
o Para cada dólar investido em business travel, as empresas norte-americanas experimentaram um retorno de US$ 9.50 em termos de receita e de US$ 2.90 em lucro.
o As reuniões presenciais dobram a probabilidade de “conversão do prospect”. Os viajantes de negócios acreditam que 42% dos clientes poderiam ser eventualmente perdidos sem reuniões presenciais (in-person meetings).
o Em 2011, as empresas nos EUA gastaram US$ 214 bilhões em viagens domésticas, superando o recorde histórico de 2007. Para 2012 – os números finais ainda não estão fechados -, os gastos com viagens domésticas de negócios estão estimadas em US$ 225 bilhões, 5% a mais que no ano anterior e novo recorde histórico.
o Os gastos com business travel geraram 1,9 milhão de empregos, US$ 59 bilhões em renda pessoal e US$ 35 bilhões em taxas e impostos no ano passado.
“As conclusões deste relatório mostram que as viagens de negócios são essenciais para manter clientes e ganhar novos negócios”, disse Roger Dow, presidente e CEO da U.S. Travel Association.
Fonte: Business Travel Magazine